O câncer colorretal é uma das formas mais comuns de câncer no mundo e apresenta alta taxa de mortalidade. No Brasil, ele ocupa a segunda posição entre os tipos de câncer mais frequentes, com destaque para os dados de 2024, que indicam quase 10 mil óbitos. A doença geralmente tem origem em pólipos no intestino grosso, que, se não tratados a tempo, podem se transformar em tumores malignos. A realização de exames preventivos, como a colonoscopia, é fundamental para detectar e remover esses pólipos antes que se tornem cancerosos, especialmente em pessoas com mais de 45 anos.
A colonoscopia é um exame essencial para o diagnóstico precoce e a redução da mortalidade por câncer colorretal. Estudo mostram que um programa de rastreamento adequado pode reduzir em mais de 50% a taxa de mortes causadas pela doença. Embora a adesão ao exame no Brasil ainda seja baixa, o procedimento é seguro, bem tolerado e altamente eficaz. A preparação para o exame é cuidadosa, mas os benefícios superam qualquer desconforto. Além disso, é fundamental iniciar o rastreamento a partir dos 45 anos, especialmente para aqueles com histórico familiar ou fatores de risco, como síndromes genéticas.
Além do rastreamento, adotar hábitos saudáveis é essencial para prevenir o câncer colorretal. Uma dieta equilibrada, rica em frutas e fibras, a prática regular de atividades físicas, e a redução do consumo de álcool e tabaco são medidas importantes para diminuir o risco da doença. Enfrentar o medo do exame e superar tabus relacionados à colonoscopia podem aumentar as chances de diagnóstico precoce e, consequentemente, de tratamento eficaz e cura. A conscientização e a adesão a essas práticas são cruciais para a luta contra o câncer colorretal.