O presidente do Barclays, Nigel Higgins, declarou em tribunal que não questionou Jes Staley sobre o tipo de contato mantido com Jeffrey Epstein antes de afirmar ao regulador que a última interação entre os dois ocorreu antes de Staley ingressar no banco. Higgins reconheceu que não pediu detalhes sobre o tipo de comunicação ou a data exata do último encontro entre eles. A declaração foi feita durante um processo judicial que examina o vínculo entre o ex-executivo e o criminoso condenado.
Além disso, Higgins concordou com um advogado que alguns e-mails trocados entre Staley e Epstein, descritos como “afetuosos”, poderiam ser vistos como “estranhos” por um britânico. A admissão levantou questões sobre a falta de diligência da instituição ao lidar com a natureza desse relacionamento, especialmente considerando as circunstâncias envolvendo Epstein.
O caso está sendo acompanhado de perto por autoridades regulatórias, que buscam entender a extensão do envolvimento de Staley com Epstein enquanto ele estava à frente do Barclays. Higgins, entretanto, insistiu que não havia razão para preocupação e que o banco não tinha informações que indicassem irregularidades em suas interações.