O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou a dissolução do Parlamento e a convocação de novas eleições após o primeiro-ministro perder um voto de confiança no dia 11 de março. O voto de confiança foi rejeitado por 142 dos 230 deputados, o que demonstrou a falta de apoio parlamentar ao governo. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, enfrentou acusações de favorecer uma empresa de consultoria fundada por ele, agora gerida pelos filhos, e envolvida em um contrato com uma operadora de cassinos.
A situação política no país tem se mostrado instável, com os portugueses se preparando para as eleições pela terceira vez em pouco mais de três anos. Em novembro de 2023, o então primeiro-ministro António Costa renunciou após uma investigação policial. Agora, Montenegro, à frente de um governo minoritário, se viu incapaz de garantir o apoio necessário para a continuidade de seu mandato, levando à convocação das eleições.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que a crise política chegou a um ponto sem retorno, onde a única solução seria a realização de novas eleições. Com a convocação marcada para 18 de maio, os portugueses terão a oportunidade de decidir o futuro do governo em meio a um cenário de crescente instabilidade política.