A presidente de uma instituição de caridade cofundada por um membro da família real britânica o acusou de assédio e intimidação em grande escala. A polêmica surgiu após a saída dele e de outros membros do conselho administrativo, em meio a uma disputa descrita como “devastadora”. A presidente afirmou que a divulgação de uma notícia prejudicial sem seu conhecimento afetou centenas de pessoas ligadas à organização, caracterizando o episódio como um ataque.
Em entrevista, a presidente destacou que a instituição enfrentava problemas de governança, gestão inadequada e abuso de poder, além de alegar que foi pressionada a intervir em questões pessoais relacionadas a outro membro da família real. Ela também criticou a forma como a organização era administrada, considerando-a inadequada para os padrões atuais. Os fundadores, por sua vez, afirmaram que a ruptura no relacionamento com a presidente era irreparável e que agiram no melhor interesse da instituição.
Representantes do membro da família real não comentaram as acusações, enquanto fontes próximas aos patrocinadores da instituição sugeriram que a decisão de renúncia foi tomada coletivamente, antecipando possíveis repercussões negativas. A presidente, no entanto, optou por entrar com uma ação judicial para manter seu cargo, prolongando o conflito. O caso continua a gerar debates sobre transparência e gestão no terceiro setor.