O presidente brasileiro reiterou críticas ao pedido de anistia feito pela defesa de um ex-chefe do Executivo, envolvido nos eventos de 8 de janeiro de 2023. Durante coletiva no Vietnã, ele afirmou que a estratégia da defesa, ao buscar anistia em vez de absolvição, demonstra consciência das acusações. O ex-presidente e outros sete aliados foram formalmente considerados réus pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sob acusações de tentativa de golpe, com a defesa negando participação direta nos atos.
O líder destacou que a anistia não é uma prioridade no cenário político atual e que pretende focar em outras pautas durante conversas com os presidentes do Congresso. Segundo ele, o tema só interessa a quem está “se culpabilizando”. Enquanto isso, o STF avalia a possibilidade de abrir ações penais contra mais 26 pessoas relacionadas aos eventos, além dos oito já denunciados.
Ao encerrar sua visita ao Vietnã, o presidente participou de um fórum econômico, onde reforçou o potencial de ampliação do comércio bilateral e criticou indiretamente políticas protecionistas, sem citar nomes. Enquanto isso, no Congresso brasileiro, um projeto de lei que propõe anistia para presos dos atos de janeiro divide opiniões, com parte dos deputados condicionando apoio à exclusão de figuras específicas da proposta.