O presidente dos Estados Unidos afirmou que um conselheiro de segurança nacional assumiu a responsabilidade pela criação de um grupo em um aplicativo de mensagens, onde foram discutidos detalhes de um ataque contra os Houthis no Iêmen. O caso veio à tona após um jornalista ser incluído por engano no chat, que contava com a participação de altos funcionários do governo. A Casa Branca confirmou a veracidade das conversas, mas minimizou o impacto, alegando que não houve riscos à segurança nacional.
Enquanto o presidente isentou o chefe do Pentágono de qualquer culpa, democratas criticaram a gestão da situação, classificando-a como irresponsável. Senadores pediram a demissão de um dos envolvidos, acusando o governo de incompetência. O caso gerou grande repercussão, com o líder da minoria democrata exigindo medidas mais duras em resposta ao vazamento.
A discussão de planos militares em aplicativos de mensagem, em vez de canais oficiais, levantou preocupações sobre protocolos de segurança. Autoridades republicanas tentaram reduzir a gravidade do episódio, enquanto analistas destacaram falhas na comunicação interna. O incidente reforça debates sobre a adequação de ferramentas privadas para assuntos sensíveis de governo.