O presidente dos Estados Unidos afirmou que as novas tarifas, que entrarão em vigor a partir de 2 de abril, serão aplicadas a todos os países, e não apenas àqueles com maiores desequilíbrios comerciais com os norte-americanos. Em declarações a bordo do Air Force One, ele destacou que não há um número limitado de nações afetadas, sugerindo que a medida será ampla. A data de implementação foi chamada de “Dia da Libertação”, embora detalhes específicos sobre como as tarifas serão executadas ainda não tenham sido totalmente esclarecidos.
Analistas esperavam que as tarifas de 15% fossem direcionadas principalmente a um grupo de países identificados como tendo relações comerciais desbalanceadas com os Estados Unidos. No entanto, o presidente afirmou que a medida será mais generosa do que as políticas adotadas por outros países em relação aos norte-americanos, alegando que os EUA foram prejudicados em acordos anteriores. A justificativa para as tarifas inclui a recuperação de recursos significativos para o país, segundo suas declarações.
Além das novas tarifas, medidas anteriores já haviam sido implementadas, como impostos sobre importações de aço, alumínio e produtos chineses. A partir de 3 de abril, tarifas sobre veículos importados também entrarão em vigor, com estimativas indicando que poderão gerar receitas anuais de até US$ 100 bilhões. A estratégia comercial tem sido defendida por assessores próximos ao governo, que argumentam que as medidas visam equilibrar as relações comerciais globais.