O presidente dos Estados Unidos indicou disposição para negociar acordos tarifários com outros países, mas ressaltou que qualquer discussão só ocorreria após a implementação de novas tarifas sobre importações, previstas para entrarem em vigor em 2 de abril. Durante uma conversa com jornalistas a bordo do Air Force One, ele afirmou que, embora aberto a diálogos, os EUA não continuariam a ser “aproveitados” como no passado. Países como o Reino Unido, que já demonstraram interesse em reduzir tarifas, foram mencionados como possíveis parceiros nas negociações.
Além disso, o presidente reiterou planos de anunciar tarifas específicas para produtos farmacêuticos, embora não tenha detalhado os valores. A medida visa incentivar a produção local e reduzir a dependência de medicamentos estrangeiros, algo que se tornou crítico durante a pandemia de Covid-19. Ele enfatizou que as taxas seriam suficientes para realocar a fabricação desses produtos nos EUA.
O tom em relação a outros países, como o Canadá, foi descrito como positivo, com o presidente destacando uma conversa produtiva com o primeiro-ministro. No entanto, a prioridade continua sendo a implementação das novas tarifas antes de qualquer avanço nas negociações. A estratégia reflete uma postura firme em relação ao comércio internacional, com foco em proteger os interesses econômicos domésticos.