O presidente dos Estados Unidos sinalizou disposição para reduzir tarifas sobre a China como forma de facilitar um acordo envolvendo a venda do TikTok, aplicativo de mídia social usado por 170 milhões de americanos. Ele reconheceu o papel fundamental que Pequim teria em qualquer negociação, destacando que a aprovação chinesa seria necessária para a concretização do negócio. A declaração foi feita durante conversa com jornalistas, na qual mencionou a possibilidade de concessões tarifárias como incentivo.
O TikTok, de propriedade da chinesa ByteDance, enfrenta um prazo até 5 de abril para encontrar um comprador não chinês ou ser banido nos EUA. A medida reflete preocupações com a segurança nacional, já que autoridades americanas alegam riscos de compartilhamento de dados com o governo da China. No entanto, o presidente demonstrou otimismo quanto à resolução do impasse, sugerindo que a cooperação entre os países poderia levar a um desfecho positivo.
A situação ilustra a complexidade das relações econômicas e geopolíticas entre as duas maiores economias do mundo. Enquanto os EUA buscam proteger interesses estratégicos, a China mantém influência significativa sobre empresas nacionais, mesmo em operações internacionais. O desdobramento do caso poderá servir como um termômetro para futuras negociações comerciais entre as nações.