A Prefeitura do Rio de Janeiro decidiu retirar da Câmara Municipal o projeto de lei que propunha a criação de uma força armada na cidade. A medida foi confirmada após reunião entre o prefeito, o presidente da Câmara e um vereador, com o acordo de que o legislativo avançará com uma proposta semelhante já em tramitação desde 2018. O projeto da prefeitura, que incluía a mudança do nome da Guarda Municipal para Força de Segurança Municipal e a criação de um grupamento armado, será substituído por uma iniciativa dos vereadores.
O projeto original da prefeitura previa a ampliação das competências da Guarda Municipal, incluindo o uso de armas de fogo em policiamento ostensivo, com foco na prevenção de pequenos delitos. No entanto, parte da oposição criticou a medida, argumentando que o aumento de efetivos armados nas ruas poderia elevar os riscos para a população. Em contrapartida, a proposta alternativa dos vereadores também inclui a instituição de guardas municipais armados, mas com ênfase em capacitação e treinamento para o uso de armas de fogo em patrulhamento preventivo.
A decisão reflete um ajuste na estratégia de segurança pública, com o legislativo assumindo a liderança na proposta. Enquanto o projeto da prefeitura será retirado de pauta, a versão dos vereadores, que já estava em análise, ganha prioridade. A mudança busca equilibrar as demandas por maior segurança com as preocupações sobre o armamento de agentes municipais.
