Durante o carnaval de rua em São Paulo, o movimento As águas vão rolar, composto por blocos de SP e RJ, levantou preocupações sobre as altas temperaturas registradas nas áreas de concentração, com termômetros marcando até 55,9ºC em alguns pontos centrais. Apesar disso, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, afirmou que está tranquilo em relação à estrutura montada pela gestão municipal para lidar com o calor. Segundo ele, o protocolo de emergência para altas temperaturas já foi divulgado e há equipes de saúde preparadas para atender os foliões caso haja problemas relacionados ao calor.
A proposta de alterar os horários dos cortejos, sugerida pelos blocos, foi discutida com a SPTuris, mas, para este ano, o prefeito explicou que a estrutura já estava contratada. A questão será reavaliada para o próximo carnaval, com o presidente da SPTuris, Gustavo Pires, indicando que debates sobre possíveis mudanças nos horários poderiam ocorrer a partir de 2026. No entanto, a segurança dos foliões continua sendo uma prioridade, e o horário de encerramento das festas foi antecipado para as 18h, reduzindo ocorrências de segurança.
Além disso, a prefeitura de São Paulo anunciou que distribuirá 2,2 milhões de copos de água durante os dias de carnaval, com 158 pontos de hidratação espalhados pela cidade. Estima-se que 16 milhões de foliões participem da festa, sendo 4,5 milhões de turistas. A distribuição de água será feita de forma estratégica para garantir a hidratação e o bem-estar dos participantes, especialmente considerando o calor intenso esperado durante o evento.
