O prefeito de São Paulo se manifestou sobre os próximos passos do julgamento envolvendo o ex-presidente, destacando a importância da imparcialidade dos juízes para a justiça e a democracia. Ele afirmou que, se as decisões forem baseadas em questões pessoais e não nos autos do processo, o sistema perde credibilidade. O prefeito também reforçou a necessidade de condições equitativas para a defesa, sublinhando que a democracia depende desses princípios.
Além disso, ele expressou desconforto com o caso de uma mulher que pode ser condenada a 14 anos de prisão por um ato considerado desproporcional. Embora não concorde com a ação da acusada, ele criticou a severidade da possível pena, argumentando que isso fere o direito à liberdade de expressão e pode representar um risco para as conquistas democráticas. O prefeito enfatizou que tal situação não seria aceitável para qualquer pessoa, independentemente de posicionamento político.
Por fim, confirmou sua participação em um ato marcado para abril, que pede anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. A decisão reflete seu alinhamento com apoiadores do ex-presidente, com quem mantém laços políticos desde as eleições passadas. A postura do prefeito evidencia sua preocupação com o equilíbrio entre justiça e liberdades democráticas, temas que continuam a polarizar o debate público.