A defesa do ex-presidente tem até esta quinta-feira (6) para apresentar sua resposta à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) no Supremo Tribunal Federal (STF), após ser acusado de envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A equipe de defesa solicitou um prazo maior, mas o ministro Alexandre de Moraes manteve o prazo original de 15 dias, negando a ampliação do período. A justificativa apresentada pelos advogados foi de que não tiveram acesso a todos os documentos do processo, mas o relator do caso afirmou que os autos estão completamente acessíveis.
A denúncia inclui uma série de acusações, como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, e danos ao patrimônio da União. Embora a defesa tenha argumentado que o tempo dado foi insuficiente, a intimação foi realizada em 19 de fevereiro, e o prazo se encerra nesta quinta-feira. Vale notar que os outros denunciados, como o ex-ministro da Defesa, possuem prazos distintos para apresentar suas respostas, devido às datas em que foram intimados.
Além disso, a defesa do ex-presidente também pediu que dois ministros do STF se declarassem impedidos de julgar o caso. No entanto, ambos os ministros afirmaram não haver motivos para impedimento e reafirmaram que estão aptos para analisar o processo. O julgamento do caso ocorrerá na Primeira Turma do STF, composta por diversos ministros, incluindo Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin.