O dólar apresentou uma forte queda nesta quarta-feira de Cinzas, fechando a R$ 5,75, com um recuo de 2,71%. O movimento de desvalorização da moeda americana ocorreu no mercado global, com destaque para o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a outras moedas fortes, que caiu 1,18%. Esse cenário foi influenciado pela expectativa de redução nas tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos, com o presidente Donald Trump anunciando a suspensão das tarifas para montadoras do México e Canadá por um mês.
O alívio nas tarifas gerou otimismo entre os investidores, especialmente após declarações do secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, indicando que o governo americano pode diminuir as tarifas para alguns setores. Essa perspectiva trouxe uma reação positiva nos mercados, afetando também os juros futuros. Os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) para 2027 e 2031 registraram queda, sinalizando uma reação ao alívio nas tensões comerciais.
No Brasil, o mercado de ações apresentou estabilidade, com o Ibovespa registrando uma leve alta de 0,15%. No entanto, as ações da Petrobras caíram 4,48%, refletindo a desvalorização do petróleo Brent. O cenário financeiro, apesar das oscilações, manteve um tom de cautela, com o alívio nas tarifas internacionais impactando positivamente o câmbio e as expectativas econômicas para o curto prazo.