Portugal irá realizar eleições antecipadas em 18 de maio, após a queda do governo minoritário do primeiro-ministro Luis Montenegro. Esta será a terceira eleição no país em um período de apenas três anos, após o parlamento ter derrubado o executivo em um voto de confiança. A decisão tem implicações significativas para o cenário político e econômico do país.
O colapso do governo pode adiar importantes decisões políticas e econômicas, como o plano para privatizar a companhia aérea estatal TAP ainda este ano e o avanço de projetos de infraestrutura. Além disso, o governo de Montenegro tinha como prioridade o aumento dos investimentos em defesa, acompanhando a tendência observada em várias nações europeias.
Esse cenário de instabilidade política tem gerado incertezas sobre a continuidade das políticas econômicas, que poderiam afetar tanto o crescimento do país quanto as relações internacionais, especialmente em áreas chave como segurança e transporte. A convocação das eleições antecipadas busca restabelecer a governabilidade em um momento crucial para o futuro de Portugal.