A Ponte Preta, em meio à preparação para a Série C do Campeonato Brasileiro, foi condenada a pagar R$ 2,85 milhões a ex-jogadores devido a dívidas acumuladas por gestões passadas. As pendências financeiras se referem a salários atrasados, 13º, direitos de imagem, férias, FGTS e multas, e envolvem atletas que defenderam o clube em períodos anteriores. A cobrança judicial resulta de administrações de diretores que passaram pelo comando do clube, incluindo figuras conhecidas pelos torcedores.
Entre os ex-jogadores que buscam a quitação das dívidas, destacam-se o goleiro Ivan, que cobra R$ 1,08 milhão após ser vendido ao Corinthians, e o lateral-direito Jeferson, com uma demanda de R$ 601,4 mil. Outros atletas como Naldo, João Lucas, Ernandes e Papa Faye também têm pendências financeiras, com valores que variam de R$ 53 mil a R$ 745 mil, dependendo do tempo e das condições em que atuaram pela equipe.
A situação reflete a continuidade de problemas financeiros do clube, que, além das pendências com ex-jogadores, enfrenta desafios para equilibrar suas finanças e garantir a regularidade das suas operações no futebol brasileiro. A dívida atual agrava a pressão sobre a gestão da Ponte Preta, enquanto o time se prepara para uma nova temporada em competições nacionais.