O período de Carnaval gerou diferentes posturas entre os políticos brasileiros, com alguns aproveitando a data para se aproximar de seus eleitores, enquanto outros optam por descansar. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, usou o feriado para esvaziar sua agenda, viajando para o Uruguai onde participou da posse do novo presidente do país. Após a viagem oficial, ele retornará a Brasília, onde não terá compromissos formais. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro preferiu passar o Carnaval em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, acompanhado de sua família, até o retorno a Brasília na quarta-feira.
Alguns ministros também decidiram aproveitar a folia. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participará das celebrações em Salvador, onde comemorará os 40 anos da Axé Music. Por sua vez, Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, e as ministras Sonia Guajajara, de Povos Indígenas, e Macaé Evaristo, de Direitos Humanos, estarão no Rio de Janeiro, assistindo aos desfiles das escolas de samba no sambódromo. Essas presenças reforçam a participação do governo federal nas festividades populares.
Em outras partes do país, algumas autoridades também estarão em suas regiões de origem. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, estará em Macapá, onde participará de eventos carnavalescos locais, incluindo um desfile especial de escola de samba. O ministro Waldez Góes, de Desenvolvimento Regional, também passará a data em sua cidade natal, acompanhando as celebrações de sua região. O Carnaval se configura, portanto, como um momento tanto de descanso quanto de envolvimento com a cultura popular para muitas figuras políticas.