O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, traz à tona a luta contra a violência de gênero e os direitos das mulheres. No Brasil, as estatísticas seguem preocupantes, com um aumento nos casos de feminicídio e violência doméstica nos últimos anos. Goiânia também enfrenta desafios significativos, com mais de 20 mil medidas protetivas expedidas em 2023. A cidade tem investido em políticas públicas que buscam garantir a segurança e o apoio às mulheres, destacando a importância da rede de proteção, composta por delegacias especializadas, centros de referência e serviços de acolhimento.
Entre as ações de destaque, a reforma de equipamentos e ampliação de equipes técnicas, com mais de R$ 15 milhões investidos pela prefeitura, se somam ao avanço de projetos como a construção da Casa da Mulher Brasileira. A capacitação profissional também é uma prioridade, com parcerias com instituições como o Senac para promover a independência financeira das mulheres. Além disso, o apoio jurídico da Defensoria Pública de Goiás e o trabalho do Batalhão Maria da Penha têm sido fundamentais para garantir a segurança das vítimas, com monitoramento das medidas protetivas e ações educativas.
Apesar dos avanços, desafios ainda persistem, como a dependência emocional e financeira, que dificultam a ruptura do ciclo de violência. A conscientização sobre os direitos das mulheres e a divulgação dos canais de denúncia são essenciais para que mais vítimas busquem ajuda. A atuação integrada entre diferentes esferas, como segurança pública, judiciário e políticas sociais, tem mostrado resultados positivos, com uma queda no número de feminicídios entre as mulheres acompanhadas pelo Batalhão Maria da Penha. A implementação de políticas públicas continua sendo crucial para garantir a autonomia e a proteção das mulheres em Goiânia.
