Em novembro de 2020, um policial militar foi condenado por sequestrar e matar sua namorada no estacionamento de uma universidade em Valença, no Rio de Janeiro. A vítima, estudante de pós-graduação em Odontologia, foi mantida refém por mais de duas horas antes de ser baleada fatalmente pelo acusado. A juíza responsável pelo caso ressaltou que o réu demonstrou total controle da situação, culminando no assassinato de sua companheira.
O réu, que na época era lotado no Batalhão da Polícia Militar de Resende, foi condenado a 30 anos de prisão. Além disso, a juíza determinou a perda de seu cargo na corporação. O crime ocorreu quando o homem, após o sequestro, se entregou à polícia, mas não antes de disparar contra a vítima, que ainda foi levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
A vítima, que havia deixado um filho pequeno, trabalhava como dentista em Resende antes do ocorrido. Este trágico caso gerou repercussão nas redes sociais e foi amplamente coberto pela mídia local, sendo visto como mais um exemplo de violência doméstica e abuso de poder por parte de um agente da segurança pública.