Durante o carnaval no Rio de Janeiro, a Polícia Militar prendeu 12 pessoas com o auxílio de câmeras de reconhecimento facial, atingindo a marca de 500 prisões desde a implementação da tecnologia, em 2023. As detenções ocorreram entre sexta-feira (28) e terça-feira (4), com cinco delas nos arredores da Marquês de Sapucaí, região central da cidade. Este foi o segundo ano consecutivo em que a corporação utilizou a ferramenta durante a folia. A ação resultou, também, na apreensão de mais de 130 objetos perfurocortantes.
A primeira prisão do período carnavalesco foi de um foragido da justiça com mandado de prisão por homicídio, no dia 28 de fevereiro. A tecnologia ajudou, também, a capturar uma mulher procurada por estelionato antes de ela participar de um desfile na Sapucaí. Outro caso notável foi a prisão de um homem, com mandado de prisão por roubo, nas imediações do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), em Cidade Nova, no dia 4 de março.
O uso das câmeras de reconhecimento facial tem mostrado resultados expressivos no controle de segurança pública, especialmente em grandes eventos. O sistema, que realiza a vigilância em tempo real, tem se consolidado como uma ferramenta importante na identificação de suspeitos e na captura de foragidos. A PM, no entanto, reforça que o objetivo é a segurança de todos os foliões, sem prejuízo para a liberdade individual.
