Na manhã de quinta-feira (6), a Polícia Federal prendeu cinco pessoas suspeitas de envolvimento em uma organização criminosa dedicada ao tráfico aéreo de drogas entre o Paraguai e o Brasil. As prisões ocorreram nas cidades de Londrina, Ibiporã e Presidente Castelo Branco, no norte do Paraná. A operação é um desdobramento de investigações iniciadas em maio de 2024, após a apreensão de 243 quilos de cocaína em um helicóptero interceptado pela polícia em Jaguapitã. Durante a investigação, os agentes conseguiram identificar outros membros do grupo com o auxílio de dispositivos móveis apreendidos com o piloto.
O esquema de tráfico aéreo investigado envolvia voos entre o Paraguai, próximo à divisa com o Mato Grosso do Sul, e a cidade de Ibiporã, no Paraná. A droga era posteriormente distribuída em São Paulo. A Polícia Federal informou que o grupo pode ter realizado ao menos oito voos semelhantes, transportando mais de uma tonelada de cocaína durante o período. O delegado responsável pela operação revelou que as prisões realizadas nesta quinta-feira incluem duas pessoas apontadas como líderes da organização e três responsáveis pela logística de apoio no solo.
O piloto de 52 anos, preso em junho de 2024, é o mesmo que foi interceptado durante o voo que resultou na apreensão da droga. Este é o terceiro momento em que o piloto foi detido pelo crime de tráfico de drogas, tendo sido preso anteriormente no Paraná e em São Paulo. Segundo a PF, o homem era contratado devido à sua habilidade em pilotar aeronaves à noite. Ele permanece detido, sendo investigado por seu envolvimento contínuo no tráfico transnacional.