Na quinta-feira (6), a Polícia Federal prendeu cinco pessoas em diferentes cidades do norte do Paraná, suspeitas de integrar uma organização criminosa especializada no tráfico aéreo de drogas. O grupo é investigado por transportar cocaína entre o Paraguai e o Brasil, utilizando helicópteros. As prisões ocorreram em Londrina, Ibiporã e Presidente Castelo Branco, e as investigações começaram em maio de 2024, após a apreensão de 243 quilos de cocaína em um voo interceptado em Jaguapitã. Com o auxílio de dados apreendidos com o piloto, foi possível identificar os outros membros da organização.
De acordo com a Polícia Federal, entre os detidos, duas pessoas são consideradas líderes da organização e três são acusadas de fornecer apoio logístico no solo para a distribuição da droga. O grupo, que realizava viagens aéreas regulares entre o Paraguai e o Paraná, transportava grandes quantidades de cocaína, que depois eram redistribuídas para o estado de São Paulo. As investigações apontam que, além do voo em que foram flagrados, o grupo pode ter realizado pelo menos outras oito viagens semelhantes, transportando mais de uma tonelada de droga.
O piloto envolvido nas operações foi preso pela terceira vez, após ser interceptado em Jaguapitã em junho de 2024. Ele já havia sido preso anteriormente em 2023, no Paraná, e em São Paulo, todas as vezes por transportar drogas. A Polícia Federal informou que ele foi contratado pela organização devido à sua habilidade de pilotar à noite, facilitando o tráfico aéreo. O suspeito permanece preso, cumprindo um mandado de prisão anterior. Além das prisões, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em Londrina.