Após quatro meses de investigações, a polícia finalizou o inquérito sobre a execução de um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), assassinato ocorrido no Aeroporto de Guarulhos em novembro de 2024. O caso gerou grande repercussão internacional, revelando a complexa rede de envolvimento de membros das forças de segurança de São Paulo, com pelo menos 15 pessoas implicadas. A investigação destacou a gravidade da situação para a segurança pública e a integridade das instituições, envolvendo tanto policiais civis quanto militares, ativos e da reserva.
O relatório final da investigação, que conta com mais de 500 páginas, foi enviado ao poder judiciário. A polícia apontou a motivação do crime como vingança, baseando-se em provas obtidas por meio de e-mails e interceptações telefônicas. Seis pessoas foram indiciadas por homicídio e outras duas por favorecimento, acusadas de ajudar na fuga dos envolvidos. As autoridades também identificaram mandantes do crime, com alguns presos e um ainda foragido, o que aumentou a pressão sobre as forças de segurança para a captura dos responsáveis.
Esse caso trouxe à tona questões importantes sobre o envolvimento de agentes de segurança em atividades criminosas e o impacto disso na confiança pública. A investigação continua a ser monitorada de perto, enquanto o Ministério Público e as autoridades judiciais seguem com os processos legais para responsabilizar os envolvidos e evitar novos crimes dessa natureza.