Quatro meses após o assassinato de um corretor no aeroporto de Guarulhos, a Polícia Civil de São Paulo apresentou o inquérito final sobre o caso. A investigação revelou que a morte do corretor foi uma retaliação pela morte de dois membros de uma facção criminosa em 2021. Seis pessoas foram indiciadas, incluindo policiais militares suspeitos de envolvimento no crime. A prisão preventiva foi solicitada para os acusados, entre eles, os principais mandantes e executores do homicídio.
A polícia detalhou que os policiais militares foram contratados pela experiência em investigação e acesso a armamentos adequados para a execução do crime. Além disso, foram apontados como responsáveis por ajudar a apagar os rastros do homicídio. O corretor, que estava sendo vigiado pela facção, havia sido preso em 2021 sob suspeita de envolvimento em outro assassinato, mas sempre negou participação no caso. A motivação do crime também envolvia o desaparecimento de uma grande quantia em dinheiro, o que gerou uma disputa interna dentro da facção.
O inquérito, que reuniu extensivo material de investigação, foi encaminhado ao Ministério Público. Durante o processo, surgiram detalhes sobre a relação entre o corretor e outros envolvidos, incluindo disputas financeiras e acusações de envolvimento em crimes relacionados ao tráfico. Além disso, foi revelado que as joias que o corretor portava quando foi assassinado pertenciam a outro empresário, que também esteve vinculado a investigações anteriores.