A Polícia Civil paulista anunciou nesta sexta-feira (14) a conclusão do inquérito que apurou o assassinato de um ex-colaborador da facção criminosa PCC, ocorrido em novembro de 2024, no Aeroporto de Guarulhos. O crime foi motivado por represálias a uma delação premiada que o ex-colaborador havia feito contra membros da organização criminosa. Durante a investigação, a polícia indiciou seis pessoas, incluindo policiais militares, pelo envolvimento no homicídio. Os principais responsáveis pela execução estão foragidos, enquanto os policiais envolvidos foram presos e tiveram a prisão temporária convertida para preventiva.
O assassinato ocorreu após a vítima, que havia colaborado com a justiça e denunciado outros membros do PCC, ser monitorada por um informante e posteriormente executada por três policiais militares. O caso gerou grande repercussão, com a prisão de 26 pessoas até o momento, incluindo policiais de diferentes corporações. Além disso, a polícia investiga o envolvimento de outras pessoas que ajudaram na fuga dos criminosos após a execução.
Os investigadores também apuram o pagamento de uma quantia milionária para a execução do delator, com o valor sendo oferecido pelos traficantes ligados à facção criminosa. As investigações continuam para desvendar o esquema financeiro que apoiou a execução e identificar outros possíveis envolvidos na rede criminosa.