Mais de 50 destacadas ativistas pelos direitos das mulheres afegãs, que estavam refugiadas no Paquistão, enfrentam deportação para seu país de origem, onde temem ser presas ou mortas sob o regime talibã. A medida faz parte de uma política rigorosa implementada pelo governo paquistanês, que prometeu expulsar milhões de afegãos após o agravamento das relações entre os dois países e o aumento de ataques de militantes nas regiões de fronteira.
As operações policiais incluem batidas porta a porta para identificar e prender afegãos indocumentados, gerando medo e incerteza entre a comunidade refugiada. Muitos desses indivíduos vivem no Paquistão há anos, fugindo de conflitos e perseguições no Afeganistão, e agora enfrentam a perspectiva de retornar a um país sob controle talibã, onde suas vidas e liberdades podem estar em risco.
A situação tem levantado preocupações internacionais sobre os direitos humanos e o tratamento dado aos refugiados, especialmente mulheres e minorias, que podem sofrer represálias severas ao retornar. Enquanto o Paquistão justifica a medida como necessária para a segurança nacional, organizações humanitárias alertam para as consequências devastadoras dessa política para milhares de pessoas vulneráveis.