Um plano elaborado por um ex-integrante da administração anterior, com o objetivo de realizar atentados contra figuras políticas de destaque, foi encontrado pela Polícia Federal. O plano, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, envolvia táticas extremas, como envenenamento e o uso de armamentos pesados. As investigações apontaram que a proposta foi digitalmente criada e impressa em duas ocasiões no Palácio do Planalto durante 2022, e seu conteúdo detalhava as etapas de execução das ações, incluindo a necessidade de armamento militar.
O ex-presidente comentou sobre o assunto ao retornar de uma viagem, desqualificando o plano e o considerando como “infantil”. Ele questionou a profundidade das investigações, sugerindo que a proposta poderia ser uma tentativa de desestabilização política. Sua análise sobre o plano incluiu comparações com o atentado de 2018, quando ele foi vítima de um ataque a faca, minimizando a seriedade do caso encontrado pela polícia.
Mário Fernandes, ex-secretário-executivo do governo, foi apontado como o responsável pela criação do plano e foi detido pela Polícia Federal. Durante seu depoimento, ele optou por permanecer em silêncio, o que tem gerado especulações sobre as motivações e o contexto por trás da elaboração dessa proposta. A investigação segue em andamento, com a Polícia Federal avaliando as implicações políticas e legais do caso.