Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira (13), após um dia de forte valorização, refletindo as declarações do presidente russo, que indicou a possibilidade de um cessar-fogo no conflito com a Ucrânia, embora ainda com ajustes a serem feitos. A redução nos preços foi observada nos contratos de petróleo WTI e Brent, com recuos de 1,66% e 1,50%, respectivamente, o que levou o preço do barril a US$ 66,55 e US$ 69,88. A expectativa de paz na região pode aumentar a oferta de petróleo, principalmente da Rússia, o que impactaria o mercado global.
As tensões comerciais também seguem no radar dos investidores, com os efeitos da guerra tarifária entre os EUA e outros países, incluindo a Rússia, afetando as projeções do mercado. A Agência Internacional de Energia (AIE) alertou sobre o risco de um superávit de oferta maior do que o esperado, caso a Opep+ aumente a produção de petróleo após abril. Além disso, sanções foram impostas pelo Departamento do Tesouro dos EUA a entidades relacionadas ao setor de petróleo do Irã, o que contribui para o ambiente de incertezas no mercado energético.
O impacto da guerra comercial e das negociações de cessar-fogo, juntamente com a expansão da oferta de petróleo, são fatores chave para o futuro próximo do mercado. A possibilidade de um acordo de paz, que resultaria na ampliação da produção russa de petróleo, continua a ser monitorada, e as discussões continuam com representantes da Casa Branca e autoridades russas. As flutuações nos preços do petróleo, alimentadas por esses fatores, indicam um período de volatilidade no setor.
