A Petrobras assinou um contrato emergencial com a Azul Linhas Aéreas para garantir a continuidade das operações na Unidade da Amazônia. A medida foi necessária após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspender cautelarmente o Certificado de Operador Aéreo (COA) da Voepass/Map, interrompendo seus voos. A escolha pela Azul se deveu à sua prévia qualificação no Programa de Excelência Operacional para Transporte Aéreo e Marítimo (Peotram) da Petrobras, além de já ter sido avaliada pela área de Logística da estatal.
A suspensão da Voepass ocorreu no dia 11, após a Anac identificar não conformidades nos sistemas de gestão da empresa, que violavam as condições necessárias para operar com segurança. A empresa, que operava seis aeronaves em 17 destinos, está sob fiscalização desde agosto do ano passado, quando um acidente aéreo em Vinhedo (SP) resultou em 62 mortes. A Anac determinou que as operações só serão retomadas após a correção das irregularidades.
A Petrobras reforçou em nota seu compromisso com a segurança e integridade das atividades aéreas, destacando que todas as diligências necessárias estão sendo realizadas. A contratação da Azul visa minimizar impactos nas operações da Unidade da Amazônia, garantindo a continuidade dos serviços sem comprometer os padrões de segurança exigidos.