Uma pesquisa realizada pela AtlasIntel revela que 45,6% dos brasileiros acreditam que uma reforma ministerial não será eficaz para melhorar o desempenho do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Em contrapartida, 25,8% dos entrevistados consideram que as mudanças de ministros poderiam melhorar significativamente a gestão do governo. Outros 18,5% das pessoas não souberam opinar sobre o impacto da reforma. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, com um intervalo de confiança de 95%.
Apesar das divisões sobre a efetividade das mudanças, 42,6% dos respondentes consideram as substituições nos ministérios como necessárias. Além disso, 39,5% dos entrevistados afirmaram que a principal prioridade de uma reforma seria reduzir o número de ministros, a fim de gerar economia para os cofres públicos. A pesquisa foi conduzida entre os dias 24 e 27 de fevereiro de 2025, com 2.595 participantes.
O levantamento ocorre em um contexto de recentes trocas ministeriais. No final de fevereiro, Lula demitiu Nísia Trindade do Ministério da Saúde, nomeando Alexandre Padilha para o cargo. Outras mudanças também aconteceram, incluindo a substituição de Paulo Pimenta na Secretaria de Comunicação Social. O governo segue promovendo ajustes, enquanto os brasileiros avaliam a real necessidade e impacto das reformas no desempenho da gestão.
