A pesca do mapará foi liberada no sábado (1º) no Pará, após quatro meses de defeso, período no qual a captura da espécie é proibida para garantir sua reprodução. A atividade foi celebrada com festividades entre pescadores, especialmente no município de Igarapé-Miri, localizado no nordeste do estado, onde a pesca foi realizada em várias comunidades ribeirinhas, incluindo Pindobal Grande. A reabertura da pesca do mapará é considerada uma importante tradição e foi reconhecida, desde 2024, como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do estado.
Durante o defeso, a pesca é suspensa para proteger a reprodução da espécie, e agora os pescadores podem retornar à atividade até o mês de novembro. A Colônia de Pescadores Z-15, que representa os trabalhadores da pesca na região, relatou a captura de 33 toneladas de mapará no primeiro dia de reabertura, um número que destaca a relevância econômica dessa atividade para a região. O retorno da pesca também beneficia outros setores da economia local, como vendedores de gelo, comerciantes de peixes e restaurantes, que esperam um aumento no movimento financeiro.
A temporada de pesca do mapará seguirá até 1º de novembro, quando um novo período de defeso começará, garantindo a sustentabilidade da espécie. A pesca do mapará tem grande importância cultural e econômica para as comunidades do Pará, sendo um momento significativo para os pescadores e para a economia local, que se aquece com o retorno dessa atividade tradicional.