O laudo pericial da Polícia Civil revelou que as munições usadas na arma que matou o advogado Renato Nery foram adquiridas pela Polícia Militar de Mato Grosso. A arma foi apreendida em uma operação que resultou na prisão de cinco pessoas, incluindo quatro policiais militares e um caseiro, acusados de envolvimento no crime. A perícia também identificou que as balas pertenciam a lotes destinados a uma unidade especializada da PM, embora a arma não tivesse registro.
O advogado Renato Nery foi assassinado em julho de 2024, ao chegar em seu escritório. Câmeras de segurança registraram o momento em que ele foi baleado por um atirador que já o aguardava no local. Após o crime, a polícia apreendeu o celular da vítima e coletou imagens e outros dados para tentar identificar o responsável pelos disparos. Nery faleceu um dia depois, e o caso foi tratado como execução, com investigações em andamento.
A operação policial, realizada em 6 de março de 2025, levou à prisão temporária de quatro suspeitos, que foram identificados como policiais militares. Um quinto envolvido está foragido. A Polícia Civil continua a investigar o caso para esclarecer como a arma foi parar nas mãos dos suspeitos e qual a dinâmica do envolvimento deles no assassinato.