Na Carolina do Sul, um condenado à pena de morte enfrentará um pelotão de fuzilamento, uma prática rara nos Estados Unidos, mas ainda utilizada em alguns países. A execução está marcada para esta sexta-feira, 7 de março, e será a primeira vez que esse método será aplicado no país desde 2010. O condenado, que já cumpria pena de morte há mais de 20 anos, escolheu o pelotão de fuzilamento como a opção mais aceitável entre os métodos oferecidos, preferindo-o à cadeira elétrica ou à injeção letal, cujos efeitos ele temia.
A prática de fuzilamento, embora infrequente nos Estados Unidos, tem sido defendida por alguns como um método mais rápido e menos doloroso em comparação com alternativas como a eletrocussão ou o uso de gás nitrogênio, que causam sofrimento ao prisioneiro. Nos últimos anos, há um debate sobre a “humanidade” dos métodos de execução, e o pelotão de fuzilamento tem sido considerado uma forma mais eficaz de causar a morte imediata, desde que os atiradores acertem a mira.
A decisão final sobre a execução de Sigmon pode depender de uma última intervenção judicial ou de clemência por parte do governador da Carolina do Sul. Contudo, desde a restauração da pena de morte no estado, nenhuma clemência foi concedida, e a execução segue em sua fase final de preparação. O prisioneiro, que cometeu crimes violentos no passado, poderá passar suas últimas horas com outros presos e planeja fazer uma doação simbólica de seus créditos acumulados durante sua estadia no corredor da morte.