Desde o lançamento do ChatGPT no final de 2022, a inteligência artificial generativa se expandiu de adultos em escritórios para estudantes universitários e adolescentes, chegando agora às crianças mais novas. Pais e educadores enfrentam o desafio de introduzir essa tecnologia, que pode remodelar o futuro, de forma responsável para menores de 13 anos. Apesar dos termos de serviço de ferramentas como ChatGPT e Gemini, do Google, restringirem o uso a maiores de 13 anos, muitos estão assumindo a tarefa de educar as crianças sobre IA por conta própria.
Inspirados por uma reportagem anterior, o Guardian ouviu leitores sobre como e por que estão preparando suas crianças e alunos para um futuro com IA. Embora a história original focasse nos pais, as respostas publicadas também incluíram professores, já que preparar os jovens para estudos e empregos futuros é parte de suas responsabilidades. As opiniões variam, mas há um consenso sobre a necessidade de abordar o tema com cuidado, equilibrando potencial educacional e riscos.
A discussão reflete uma preocupação mais ampla: como integrar a IA no cotidiano das novas gerações de forma ética e produtiva. Enquanto alguns enxergam a tecnologia como uma ferramenta essencial para o sucesso acadêmico e profissional, outros temem seus impactos no desenvolvimento infantil. O debate continua, mas a tendência é que a familiarização com a IA se torne cada vez mais inevitável, exigindo orientação clara e adaptação constante por parte de pais e educadores.