O Paraguai decidiu retirar a candidatura de Rubén Ramírez Lezcano para o cargo de Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA). A decisão foi anunciada por meio de uma nota do presidente Santiago Peña, que explicou que a falta de apoio por parte de aliados que inicialmente estavam comprometidos com a candidatura foi um dos fatores determinantes para a desistência. O governo paraguaio ressaltou que a proposta visava restaurar a relevância da OEA, baseada em valores de solidariedade e fraternidade entre os países do continente.
A retirada de Lezcano da corrida para o cargo aumentou as chances do chanceler do Suriname, Albert Ramdin, que passou a ser apoiado por países como o Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia e Uruguai. O Brasil formalizou seu apoio a Ramdin no dia 4 de março, e a eleição para a Secretaria-Geral da OEA ocorrerá na próxima segunda-feira, 10 de março. O atual secretário-geral, Luiz Almagro, ocupa o cargo desde 2015.
O Paraguai, apesar da retirada de sua candidatura, reafirmou seu compromisso com os princípios e valores que norteiam a construção de um hemisfério unido. A decisão de recuar foi explicada pela mudança de postura de vários países que haviam se comprometido inicialmente a apoiar Lezcano. A administração paraguaia segue engajada em defender a integração e a cooperação regional dentro de uma OEA mais eficiente e comprometida com os ideais de fraternidade.