O Papa Francisco segue em condição estável após uma crise respiratória, passando longos períodos sem o uso de ventilação não invasiva, o que indica uma melhora em sua função pulmonar no combate à pneumonia dupla. De acordo com a atualização do Vaticano, ele não apresentou mais episódios de espasmos bronquiais, continua sem febre e sem sinais de infecção nova. Além disso, o pontífice está se alimentando sozinho e realizando fisioterapia respiratória.
Apesar dos progressos, o quadro do Papa ainda é monitorado com cautela. Durante a crise, ele passou por um episódio em que teve uma crise de tosse seguida pela inalação de vômito, o que exigiu a utilização de ventilação mecânica não invasiva. A intervenção médica foi fundamental para estabilizar sua respiração. No entanto, os médicos relataram uma boa resposta aos níveis de gases no sangue, especialmente durante os períodos em que o Papa utilizou apenas oxigênio suplementar de alto fluxo.
O Papa, que já teve parte de um pulmão removido na juventude, foi internado após uma bronquite se complicar em pneumonia bilateral. Embora ainda não esteja fora de risco, os médicos não têm mais se referido a ele como estando em estado crítico desde o dia 22 de fevereiro, destacando que sua recuperação está sendo acompanhada de perto devido à complexidade do quadro clínico.