O Palmeiras manifestou descontentamento com as sanções aplicadas pela Conmebol ao Cerro Porteño em resposta ao episódio de racismo envolvendo o jogador Luighi durante a Libertadores sub-20. O clube paraguaio foi multado em US$ 50 mil e recebeu a proibição de público em suas partidas, medidas que, para o Palmeiras, são insuficientes para combater a discriminação racial no futebol sul-americano. A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, e o próprio jogador criticaram as punições, considerando-as brandas e ineficazes.
Segundo o Palmeiras, a Conmebol falhou em impor punições rigorosas diante da gravidade dos atos de racismo. O clube ressaltou que, além da campanha educativa nas redes sociais, as penalidades aplicadas não são suficientes para coibir a discriminação, e, em vez de punir efetivamente os responsáveis, contribuem para a conivência com o problema. O clube também criticou a falta de ação das entidades esportivas, destacando que os crimes de racismo no futebol não são tratados com a severidade necessária.
O Palmeiras anunciou que levará o caso às instâncias superiores do futebol mundial, como a Fifa, com o objetivo de tornar o futebol sul-americano um ambiente de “tolerância zero” ao racismo. A postura do clube é clara: as medidas adotadas pela Conmebol não são eficazes, e o Palmeiras continuará lutando para garantir que casos como esse sejam devidamente punidos, buscando justiça para os jogadores e para o esporte em geral.