O Palmeiras emitiu uma nota oficial em que expressa sua discordância em relação às punições aplicadas pela Conmebol ao Cerro Porteño, após atos racistas cometidos por sua torcida durante uma partida da Libertadores Sub-20 em Assunção, no Paraguai. As sanções incluem uma multa de 50 mil dólares, a obrigação de o clube paraguaio publicar uma campanha contra o racismo e a proibição de torcedores nos jogos da competição. A equipe brasileira considera as medidas insuficientes e afirma que não são eficazes para combater a discriminação racial no futebol sul-americano.
O clube paulista criticou a aplicação de punições que, em sua visão, são brandas diante da gravidade dos incidentes. Além disso, a agremiação apontou que a falha no sistema penal esportivo demonstra uma conivência com os atos discriminatórios, que se repetem de forma constante no futebol da região. Para o Palmeiras, as punições não cumprem o objetivo de coibir o racismo e mostram uma falha estrutural nas entidades responsáveis.
O Palmeiras ainda manifestou sua intenção de recorrer às instâncias superiores do futebol mundial, buscando a implementação de um ambiente livre de racismo nas competições sul-americanas. O clube reafirmou seu compromisso com a luta contra a discriminação e garantiu que tomará as medidas necessárias para garantir que o episódio tenha consequências concretas e não seja esquecido.