Dois dias após assumir o cargo de ministro da Saúde, Alexandre Padilha visitou o Congresso Nacional para discutir a votação de projetos prioritários para a área da saúde. Padilha, que antes era responsável pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, buscou apoio de parlamentares para iniciativas focadas, entre outros temas, na saúde das mulheres e no apoio a famílias em luto parental. Ele se reuniu com importantes figuras no Senado e na Câmara dos Deputados para avançar nas propostas, destacando sua agenda como ministro.
Padilha também teve uma reunião com o senador Otto Alencar (PSD-BA), presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, com o objetivo de acelerar a votação de projetos relacionados à saúde integral das mulheres. Além disso, o ministro participou de encontros com membros da base governista da Câmara, buscando uma aliança mais sólida para a implementação de suas propostas. Sua atuação é vista como uma tentativa de avançar rapidamente nas políticas públicas que considera essenciais para o governo.
Sua nomeação para o Ministério da Saúde foi motivada pela busca de uma liderança mais assertiva e com maior agilidade política, característica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou como necessária para as ações do governo. A troca na pasta foi uma tentativa de fortalecer a articulação política, especialmente após críticas à gestão anterior, que enfrentou dificuldades no relacionamento com o Congresso.