O ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, declarou nesta terça-feira (18) que optou, junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por não aceitar uma vaga no governo federal. Em conversa realizada no Palácio da Alvorada, ambos chegaram à conclusão de que seria mais vantajoso para o governo manter Pacheco no Senado. O entendimento foi firmado após uma série de especulações sobre sua possível nomeação para cargos importantes, como o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços ou o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Embora o nome de Pacheco tenha sido cogitado em meio à reforma ministerial, o senador preferiu continuar no seu mandato e contribuir com o governo de outra forma. Essa decisão ocorre após ele deixar a presidência do Senado em fevereiro de 2025, após quatro anos à frente da Casa. Durante este período, Pacheco e Lula já haviam trocado sinais positivos em diversos eventos públicos, o que gerou especulações sobre uma aliança mais estreita.
Apesar de recusar a oferta ministerial, o presidente Lula ainda aposta em Pacheco para uma possível candidatura ao governo de Minas Gerais em 2026. O senador ainda analisa essa possibilidade e deve tomar uma decisão nos próximos meses, dependendo das negociações e do apoio que receber para essa candidatura.