O carnaval de São Paulo em 2025 foi marcado por uma combinação de surpresas, polêmicas e momentos de pura diversão. Entre os desfiles no Anhembi e a explosão dos blocos de rua, destaque para a presença de blocos clandestinos que desafiaram a estrutura oficial, os fenômenos de blocos com temáticas religiosas e os desfiles marcados por fantasia e ostentação. A cidade foi palco de inusitados eventos como a presença de policiais disfarçados e a popularidade das referências ao Oscar, com fantasias inspiradas em Fernanda Torres e o filme vencedor da categoria de melhor filme internacional.
Em meio à festividade, a Acadêmicos do Tatuapé gerou comoção ao exibir um boneco enforcado durante o desfile, e o Bloco Ide trouxe uma mistura de fé e folia, com músicos ex-integrantes de escolas de samba convertidos ao evangelismo. Além disso, a prefeitura de São Paulo foi alvo de piadas e críticas de outras capitais após declarar que o carnaval de rua da cidade seria o maior do Brasil. Já a apuração do desfile no Anhembi, marcada por um suspense de altos e baixos, culminou com a vitória inesperada da Rosas de Ouro, que conquistou o título após 15 anos de jejum.
O carnaval de 2025 trouxe à tona uma série de questões culturais e políticas que transcendiam o simples entretenimento, como a resistência de blocos não oficiais e a crítica social representada por certos desfiles. A apuração e a disputa acirrada entre as escolas de samba no final do evento destacaram a emoção e a imprevisibilidade dessa festa, consolidando o evento como um marco de celebração e, também, de reflexão na cidade.