A Organização Mundial da Saúde (OMS) iniciou um programa de aposentadoria antecipada voluntária para seus funcionários, visando cortar custos devido à saída dos Estados Unidos da agência. A medida foi implementada após a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de retirar o país da organização, o que impactou o financiamento global da instituição. Os funcionários com 55 anos ou mais poderão optar pelo pacote de aposentadoria, que inclui um pagamento adicional de quatro meses, e terão até 15 de julho para se desligar.
Com a decisão dos Estados Unidos de deixar a OMS, a agência foi forçada a adotar medidas de economia, como a redução de despesas com viagens e a suspensão de novos recrutamentos. Além disso, a saída dos EUA, o maior doador governamental da organização, com cerca de 18% do financiamento, gerou uma pressão financeira significativa, o que contribuiu para a necessidade de reavaliar os gastos e adotar tais medidas.
Essa iniciativa de aposentadoria voluntária é um reflexo das dificuldades econômicas enfrentadas pela OMS após a redução no apoio financeiro dos Estados Unidos. O pacote busca não apenas reduzir custos, mas também minimizar o impacto de cortes adicionais, à medida que a organização se ajusta a um novo cenário de financiamento e operação.