O Carnaval no Brasil tem suas origens na Grécia e Roma Antiga, e sua chegada ao país remonta ao período colonial, quando os portugueses introduziram as festividades ligadas à Igreja Católica, que marcavam o fim do período de consumo de carne antes da Quaresma. Durante a colonização, essa tradição se misturou com elementos locais e influências africanas, resultando em uma manifestação cultural diversificada. A festa passou a ganhar relevância no século XX, especialmente com as primeiras expressões de carnaval nas ruas, como os “entrudos”, onde as pessoas se envolviam em brincadeiras com substâncias diversas.
O Carnaval brasileiro é, na verdade, composto por diferentes manifestações regionais, cada uma com sua própria história e características. As festas no Rio de Janeiro, Salvador e Olinda, por exemplo, apresentam formas distintas de celebração. Essa diversidade cultural é vista como um ponto central do evento, que, além de ser uma festa popular, também carrega um significado de libertação e extravasamento. O período de Carnaval é visto como uma oportunidade de realizar desejos coletivos e pessoais, onde os julgamentos são mais amenos.
Com a profissionalização do evento, o Carnaval se consolidou como uma das maiores festas do país, gerando também um grande impacto econômico. Estimativas indicam que em 2025, mais de 53 milhões de pessoas devem participar das festividades, resultando em um faturamento de R$ 12 bilhões, o maior desde 2015. A criação das escolas de samba e a crescente ligação do evento com o turismo e o lazer consolidaram o Carnaval como uma importante manifestação cultural e econômica do Brasil, refletindo sua importância no cenário nacional.