A Novo Nordisk afirmou estar pronta para enfrentar a concorrência após o fim da patente do medicamento Ozempic no Brasil, previsto para julho de 2026. A farmacêutica dinamarquesa destacou que o fim da patente deverá aumentar a competição, com a chegada de genéricos, especialmente dos medicamentos à base de semaglutida, substância que imita a ação do hormônio GLP-1. Apesar dessa expectativa, a empresa reforçou que a relevância do Ozempic continuará, principalmente em mercados com patentes ainda válidas, como os Estados Unidos, onde a patente só expira em 2032.
A companhia também busca, por meio da Justiça brasileira, uma possível extensão para a patente do medicamento. Durante uma coletiva, a Novo Nordisk preferiu, no entanto, destacar seus investimentos em novos produtos e áreas de pesquisa. Além de avançar com o desenvolvimento de tratamentos para condições como distúrbios do crescimento, doença falciforme, hemofilia e doença renal MASH, a empresa demonstrou interesse crescente em investir em áreas como o Alzheimer.
A Novo Nordisk segue com sua estratégia de ampliar seu portfólio de medicamentos e continuar a inovação, com foco no desenvolvimento de terapias para uma série de condições de saúde além da obesidade. A aprovação recente da insulina semanal icodec pela Anvisa e os planos de expansão em outras áreas de saúde demonstram o comprometimento da empresa com a diversificação de sua linha de produtos e com o tratamento de diversas doenças.