O novo modelo de crédito consignado privado registrou R$ 1,28 bilhão em concessões nos primeiros sete dias de operação, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Desde o lançamento, foram realizados 193,7 mil contratos, com um valor médio de R$ 6.623,48 por empréstimo. Os trabalhadores enviaram 11,6 milhões de propostas, optando por parcelas médias de R$ 347,23 e prazo de pagamento de 19 meses, indicando alta demanda por crédito acessível.
Em comparação, o modelo antigo de consignado privado, baseado em convênios entre bancos e empresas, tinha saldo de R$ 41,1 bilhões em janeiro. O setor financeiro estima que a nova modalidade possa alcançar R$ 120 bilhões, devido à redução de barreiras para os trabalhadores. O ministro em exercício do MTE destacou que o volume expressivo reflete a busca por alternativas mais baratas, como substituir o crédito rotativo do cartão.
O ministério recomenda que os trabalhadores avaliem com cuidado as condições financeiras antes de contratar o empréstimo, aguardando inclusive mais ofertas de instituições financeiras. Caso desejem cancelar, há um prazo de sete dias após o recebimento do crédito para devolução integral do valor. A modalidade representa uma oportunidade para reorganizar dívidas, mas exige prudência para evitar endividamento excessivo.