A Resolução CVM 175, implementada em outubro de 2023 pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), trouxe mudanças significativas para os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs). Entre as principais inovações estão a limitação da responsabilidade dos cotistas ao valor investido e maior flexibilidade na estruturação dos fundos, alinhando-os às práticas internacionais. Essas medidas têm incentivado a expansão do mercado, abrindo oportunidades para gestoras e investidores em busca de produtos estruturados.
Embora o momento seja favorável, especialistas alertam para a necessidade de maior responsabilidade na gestão de riscos e na pulverização de carteiras. A diversificação de ativos e a preferência por operações conservadoras são destacadas como estratégias essenciais para mitigar riscos. A euforia com o crescimento do segmento pode levar a decisões impulsivas, o que exige atenção redobrada dos participantes do mercado.
Além das mudanças regulatórias, gestoras estão lançando novos produtos para atrair investidores, como fundos com prazos de resgate curtos e rendimentos atrelados a índices como o CDI. A resolução não só moderniza o setor, mas também reforça a importância de uma abordagem equilibrada, combinando otimismo com prudência para garantir sustentabilidade no longo prazo.