A recente nomeação de Gleisi Hoffmann para a Secretaria de Relações Institucionais tem causado preocupações no mercado financeiro, especialmente devido à sua proximidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A escolha é vista como um movimento que pode isolar ainda mais o presidente, dificultando a negociação com o Congresso. Para contrabalançar essa decisão, há discussões sobre a indicação de um deputado do Centrão para a liderança do governo na Câmara, como forma de ampliar a base de apoio no Legislativo.
Além disso, a possível nomeação de Guilherme Boulos para a Secretaria-Geral da Presidência está sendo debatida. Essa escolha, considerada como um movimento de alinhamento com a esquerda, gerou receios no mercado, especialmente em relação a uma possível candidatura de Boulos em 2026. A nomeação seria vista como uma forma de aproximar o governo de movimentos sociais, essenciais para fortalecer a base política do governo.
Por outro lado, o Centrão segue buscando maior acesso ao governo, sem criticar diretamente o presidente, mas focando em ministros que não cumpram compromissos. A escolha de um líder do Centrão para a liderança na Câmara seria uma estratégia para garantir a governabilidade e facilitar o diálogo com o Congresso, essencial para a aprovação de reformas e projetos importantes.