Em meio aos recentes ataques em Gaza, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que as ofensivas foram conduzidas com o objetivo de alcançar metas estratégicas no conflito. No entanto, o Hamas classificou essas ações como uma violação clara das convenções humanitárias internacionais, devido ao impacto devastador nas áreas civis e à perda de vidas.
Sally Thomas, gerente humanitária da Caritas Austrália, alertou que os ataques em Gaza têm dificultado a distribuição de ajuda humanitária na região. Ela destacou que, durante o primeiro mês de cessar-fogo, mais de 56.000 toneladas métricas de alimentos entraram em Gaza, o que representou um aumento significativo em relação ao mês anterior. Além disso, trabalhadores humanitários têm se dedicado ao cuidado de cerca de 350.000 pessoas com doenças crônicas na região.
Apesar dos esforços para aliviar a crise humanitária, a situação permanece crítica. Gaza enfrenta uma escassez severa de recursos essenciais, como oxigênio e equipamentos médicos, com apenas 108 leitos de UTI disponíveis para os pacientes. A falta de infraestrutura e a intensificação dos ataques têm dificultado ainda mais o trabalho das equipes de socorro.