Novos dados divulgados pelo Conselho Geral de Medicina (GMC) do Reino Unido mostram que, atualmente, há mais médicas do que médicos homens no país, um reflexo de mudanças significativas na composição da força de trabalho médica. A análise revela que a representatividade feminina no setor médico britânico tem crescido, alcançando agora a maioria entre os profissionais, uma tendência que vem se intensificando ao longo dos últimos anos.
Além disso, os números indicam uma mudança importante na diversidade étnica da profissão. Pela primeira vez, há mais médicos de origens étnicas minoritárias do que médicos brancos no Reino Unido, evidenciando um avanço em termos de inclusão e representatividade dentro do sistema de saúde. Esse crescimento reflete as mudanças sociais e a maior aceitação de profissionais de diferentes origens.
Embora esses números indiquem progressos significativos, o GMC também destaca que ainda existem desequilíbrios a serem corrigidos. A análise sugere que, embora a diversidade aumente, os desafios relacionados à equidade no acesso a oportunidades e à distribuição de profissionais por áreas específicas continuam presentes, necessitando de esforços contínuos para garantir uma medicina mais inclusiva e representativa em todos os níveis.