A proposta de alteração do nome da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo para Polícia Municipal, em discussão na Câmara dos Vereadores, não causará impacto orçamentário para a administração municipal, segundo a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU). A mudança envolve ajustes como a alteração do slogan nas viaturas e uniformes da GCM, mas os custos adicionais serão mínimos, já que as viaturas operam sob contrato de locação e as mudanças nos uniformes ocorrerão de forma gradual.
A discussão sobre a troca de nome da Guarda Civil Metropolitana ganhou força após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que ampliou os poderes da GCM, permitindo patrulhamento preventivo e comunitário. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, expressou seu apoio à mudança, acreditando que a nova denominação poderia gerar uma maior sensação de segurança para a população da cidade. A mudança de nome tem gerado debates na Câmara Municipal, onde a votação sobre o projeto foi adiada duas vezes.
A votação para definir se o nome da GCM será alterado ocorrerá apenas a partir de 12 de março, após a suspensão da sessão extraordinária marcada para o dia 27 de fevereiro. O adiamento se deu após a apresentação de substitutivos ao projeto por parte de vereadores da oposição e da ala independente. A cidade de São Paulo conta atualmente com 7.347 agentes da Guarda Civil Metropolitana, que, caso a mudança seja aprovada, passarão a atuar sob a nova denominação.